Conheça as regras e a origem da prova dos Três Tambores
A prova traz charme e elegância para dentro da arena, já que é a única com participação feminina. Trata-se de uma corrida contra o tempo, sendo a vencedora a competidora que contornar os três tambores, em um percurso triangular preestabelecido (veja imagem abaixo), no menor tempo possível.
No lombo de um cavalo ou égua, a amazona percorre o trajeto usando uma sela. A velocidade e o entrosamento com o animal são fundamentais para a boa apresentação.
A contagem do tempo, antes manualmente, é feita por uma fotocélula. Assim que o pescoço no animal cruza a linha imaginária (ponto de partida), o cronômetro é acionado e finalizado com a chegada.
Caso a atleta derrube um dos tambores, são acrescentados cinco segundos no tempo final. As competidoras se apresentam mais de uma vez, sendo a vencedora aquela que obter o menor tempo na somatória.
O juiz tem função de fiscal na modalidade. Após o termino da apresentação, se o animal apresentar qualquer ferimento proveniente do chicote e ou da espora, a peoa é desclassificada.
Na sequência, todas participantes devem ser pesadas, junto com o próprio equipamento (sela e manta) da prova. O peso mínimo exigido é de 65 quilos para que a disputa fique equilibrada. São permitidos enchimentos (mantas extras) para completar o peso.
Acredita-se que a prova iniciou-se como uma forma de ocupar as mulheres enquanto os maridos trabalhavam no campo. Elas selavam os cavalos e cavalgavam nas proximidades das casas. Hoje, os Três Tambores é disputado em quase todos os rodeios.